segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Despertar dos Sentidos através do Vinho



A região sensível aos estímulos olfativos é chamada de mucosa olfativa e encontra-se na parte mais alta e escondida das cavidades nasais. Ocupa uma área de 5 cm quadrados (2,5cm quadrado para cada fossa nasal) e é dividida pelo septo nasal.

Para apreciar melhor um aroma é necessário inspirar com atos voluntários breves e irregulares visando puxar a maior quantidade de ar nas partes mais altas das narinas onde encontram-se os receptores olfativos.

A mucosa olfativa não é só estimulada pela inspiração “via nasal direta”, mas também pela expiração “via retro-nasal”. De fato durante a mastigação da comida ou a deglutição do vinho formam-se correntes de ar que através dos canais nasais vão estimular a mucosa olfativa e este segundo componente olfativo é aquele que mais caracteriza a percepção qualitativa da comida e do vinho.
Na língua, as zonas de percepção dos sabores são perfeitamente distintas. Além da língua, a cavidade bucal, as mucosas internas da bochecha e dos lábios e as glândulas salivares são afetadas pelas sensações de uma maneira bem particular, reagindo diferentemente a cada uma delas. Assim, as bordas laterais percebem a sensação salgada, e a saliva aumenta de volume e se torna mais fluida.
O sabor doce é percebido na ponta da língua, mas também nos lábios e nas gengivas inferiores. A secreção salivar é abundante, grossa e viscosa. Nota-se uma sensação lubrificante.
O amargor é percebido mais ao fundo da língua e não provoca secreção particular. Os lábios têm uma certa tendência a ficar tensos. A acidez irrita ligeiramente as mucosas internas da bochecha e fecha as gengivas. A saliva é abundante e fluida.
A acidez afeta as zonas laterais da língua, um pouco adiante das zonas de percepção do sal. 

Fonte: Expand


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