Matéria por Suzana Barelli |
A foto acima é da primeira garrafa aberta do champanhe Cave Geisse Philippe Dumont. Ela foi degustada neste final de semana, na vinícola da família Geisse, na Serra Gaúcha. Foi devidamente sabrada, ou seja, aberta com o sabre como reza a tradição dos champanhes, e degustada por um público seleto, bem familiar. Além do chileno Mario Geisse, autor da idéia, e do francês Philippe Dumont, dono de pouco mais de 5 hectares premier cru em Chigny-les-Roses, em Champanhe, estavam presentes dois dos quatro filhos de Geisse, com suas mulheres e filhos pequenos, e alguns funcionários da vinícola. E a única jornalista presente, Suzana Barelli.
O momento era de expectativa no pequeno quiosque da vinícola gaúcha. Mario Geisse fez um pequeno discurso e Carlos Abarzúa, que trabalha com Geisse há quase três décadas, mostrou maestria no sabre. Logo o champanhe estava nas taças para o primeiro brinde. Blend de 50% de chardonnay e 50% de pinot noir, o champanhe traz borbulhas bem pequenas, devidamente integradas ao vinho, aromas que mesclam frutas brancas com notas tropicais, algo mineral. No paladar, traz a marca dos bons champanhes, com as notas mais de fermentação, típicas da região francesa, mas com destaque para um inesperado frescor. É talvez um dos toques da família Geisse, especialista em vinhos espumantes no Brasil, nesta parceria. A Cave Geisse é um dos espumantes brasileiros melhor pontuados no Brasil e também no exterior. A crítica inglesa Jancis Robinson, por exemplo, escolheu o seu espumante 1998 em garrafa magnum para apresentar no badalado seminário Wine Future, no ano passado em Hong Kong.
O champanhe francês com alma brasileira começou a nascer em 2009, quando Geisse e Dumont foram apresentados por uma amiga em comum. O resultado são 1.500 garrafas, a maioria destinada ao mercado brasileiro, e que devem ser vendidas, cada uma, por cerca de R$ 240.
Fonte: Isto É Dinheiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário