“Se o destino te der um limão, faça uma caipirinha.”
Mauro Rossi
Ninguém sabe direito onde ou quando nasceu a CAIPIRINHA. Uma das versões diz que no século XVII, no interior de São Paulo, para não abandonar o prazer de beber uma boa cachaça, os homens, quando ficavam doentes, faziam dela remédio contra a gripe, acrescentando o limão. Daí, para adoçar um pouco mais a vida, a mistura recebeu o açúcar e, mais tarde, o gelo. E o que antes agia como remédio se transformou em um coquetel para ser apreciado no cotidiano, um bem sucedido relacionamento com o charme dos grandes drinques. O delicioso sabor de uma caipirinha virou motivo de orgulho nacional ao conquistar os paladares mais exigentes em todo o mundo, recebendo incluisve vários prêmios e honras de algumas das mais importantes associações internacionais sobre drinks.
Para o preparo da caipirinha, recomenda-se utilizar sempre a branquinha (cachaça não envelhecida), já que os aromas adquiridos no processo de envelhecimento não combinam com o drinque.
O fato é que, de tão importante, a caipirinha se tornou o drinque oficial do Brasil. O decreto presidencial no 4.072 de 2002, que declarou a cachaça como a bebida oficial do Brasil, trata também da caipirinha, considerada, assim como a cachaça pura, produto típico e exclusivo do Brasil. E a lei foi aprimorada: o parágrafo 4o do Decreto no 4.851 de 2003 esclarece que a caipirinha é a bebida típica brasileira, com graduação alcoólica de 15 a 36% em volume, a 20º C, obtida exclusivamente com cachaça, acrescida de limão e açúcar.
Receita (a mais tradicional)
Ingredientes
•1 limão taiti, com casca, lavado e sem as extremidades
•2 colheres (sopa) de açúcar
•5 cubos de gelo
•1 dose (50 ml) de cachaça branca (prata)
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