terça-feira, 20 de março de 2012

Moet & Chandon, conheça esse fabuloso mundo.



A marca MOËT & CHANDON tem o prazer de acompanhar todos os bons e grandes momentos da vida. Coroações, momentos históricos da humanidade, assinatura de grandes contratos, inaugurações, casamentos, nascimentos, réveillon e tudo o que se pode considerar digno de uma celebração. Símbolo da tradição e, acima de tudo, da excelência, honra com sua elegância não só as cerimônias reais, mas também os grandes acontecimentos da moda e eventos gastronômicos. A busca constante pela inovação é o segredo da manutenção do sucesso. Essa é a essência da MOËT & CHANDON: inovação na vitivinicultura e na criação de vinhos que expressem a fineza do terroir e as melhores qualidades da região de Champagne.



A história 
A Maison MOËT & CHANDON foi fundada por Claude Moët, descendente de uma família tradicional, em Épernay, região de Champagne na França, no ano de 1743, quando este passou a dedicar-se exclusivamente à produção e à venda de seus vinhos. Desde a sua criação, o champanhe MOËT & CHANDON mereceu a preferência dos grandes: fornecedor das atuais cortes reais européias (Inglaterra, Bélgica, Holanda, Dinamarca e Suécia e também da Corte Pontifical) foi justamente entre os soberanos e os aristocratas que o mais célebre dos vinhos iniciou sua cintilante carreira e ascensão rumo ao sucesso. Madame Pompadour, amante de Luis XIII, foi a primeira embaixadora da MOËT & CHANDON.


Em 1750 a marca ingressou no mercado inglês, em 1755 na Alemanha, em 1761 na Espanha, em 1762 na Rússia e em 1787 finalmente na América. Foi seu neto, Jean-Rémy Moët, que contribuiu para a expansão e crescimento da marca em mercados estrangeiros, transformando a marca em símbolo de esplendor, prazer e prestígio. No início do próximo século, em 1801, ao ser eleito prefeito de Épernay, Jean-Rémy Moët decidiu que as pessoas importantes que eventualmente cruzassem a região de Champagne, a 150 quilômetros de Paris, deveriam se hospedar em sua propriedade. Com isso, o consumo da bebida aumentou significativamente. Quando os Prussianos ocuparam a Maison em 1814, Jean-Rémy proclamou: “Os oficiais que hoje estão me arruinando irão, eventualmente, fazer a minha fortuna. Aqueles que beberem do meu vinho hoje se tornarão meus representantes, falando da maravilha de minha bebida quando voltarem a seus lares”. Alguém tem dúvida de que sua profecia se cumpriu?


A empresa passou a chamar-se MOËT & CHANDON quando este homem empreendedor entregou em 1832 a administração da tradicional Maison ao filho Victor Moët e ao genro Pierre-Gabriel Chandon. No ano de 1869, em comemoração aos 100 anos do nascimento de Napoleão Bonaparte, um dos mais ilustres apreciadores de suas borbulhas, foi lançado o primeiro carregamento do champanhe MOËT & CHANDON BRUT IMPÉRIAL, que passou a ser impressa no rótulo na década seguinte. Em 1891 foi inaugurado o famoso restaurante Maxim’s em Paris e o champanhe MOËT & CHANDON se tornou o mais popular champanhe do sofisticado estabelecimento.


Nas décadas seguintes a marca manteve seu crescimento e sofisticação conquistando cada vez mais os sofisticados paladares do planeta. Em 1962 se tornou a primeira empresa do segmento a ter suas ações comercializadas na Bolsa de Valores de Paris. Somente em 1968 a marca começou sua expansão para o mercado americano. Três anos depois a empresa se fundiu com a Hennessy, tradicional produtora de conhaque, e em 1987 com a Louis Vuitton, formando assim o maior conglomerado de marcas de luxo do mundo: o LVHM. A última campanha da marca protagonizada pela bela Scarlett Johansson e a presença de seus champanhes em eventos como o Oscar são apenas alguns dos fatores que mantém a MOËT & CHANDON no topo de seu segmento.




 Há quem ache a customização de produtos de luxo um sacrilégio, mas a tradicional marca francesa fechou, no final de 2009, uma parceria com a Swarovski, especializada em cristais, para personalizar garrafas de champanhe. Inédito no Brasil, esse projeto durou até dezembro em uma loja, no shopping Iguatemi, em São Paulo, batizada de Ateliê Moët. Lá os fãs do champanhe podiam encomendar uma garrafa com uma palavra escrita com cristais. 




 Também recentemente, o estouro do champanhe passou a ter mais classe do que se imagina. É que a MOËT & CHANDON criou um porta-garrafa bem requintado. Batizado de Moët Celebration Case, ele conta com uma Brut Impérial de 1.5 litros, oito taças e oito bolas douradas. Dentro de cada uma, há um pingente sob a forma do mapa-múndi cravejado com um cristal swarovski em diferentes cores. Os pingentes servem para serem encaixados na base da taça.




A linha do tempo 

1842 
● Lançamento do primeiro champanhe GRAND VINTAGE da marca, produzido somente em anos de safras excepcionais, respeitando o estilo da Maison e expressando as particularidades da colheita. O mais recente lançamento desta gama exclusiva, ocorrido em 2007, é o MOËT & CHANDON GRAND VINTAGE 2000, o 67º desde a criação desta edição de champanhes. 
1843 
● Lançamento do champanhe DRY IMPÉRIAL para comemorar a entrada do primeiro século de vida da empresa. 
1856 
● As designações “Dry” e “Sec” começaram a aparecer nos rótulos dos champanhes da marca francesa. 1869 
● Em homenagem a Napoleão Bonaprte, a designação “Impérial” começou a ser utilizada nos rótulos de suas preciosas garrafas. 
1986 
● Lançamento da campanha “Moët, the champagne of winners” para comemorar 20 anos de presença na Fórmula 1 (o champanhe estava na categoria desde 1966). 
1995 
● Lançamento no mercado de três novos champanhes, a BRUT 1er CRU, BRUT ROSÉ RÉSERVE IMPÉRIALE e a NECTAR IMPERIAL (uma variação generosa e macia do estilo MOËT & CHANDON, é um champanhe demi-sec, elegante, harmonioso e o mais untuoso da gama impérial). 
1998 
● Lançamento do MOËT ROSÉ, o champanhe mais extrovertido e sedutor da marca, que possui cor rosa vivo, com tons vermelhos dominantes e reflexos roxos. Introduzido primeiro na Europa, onde também é vendido na versão mini (200 ml) para beber de canudinho. 
1999 
● Para comemorar a virada do século a marca criou a ESPRIT du SIÈCLE, um champanhe e feito com a combinação de 11 millésimés escolhidos entre as reservas de 1900 a 1995. Desse champanhe especialíssimo, foram produzidas apenas 323 garrafas magnum (de 1.5 litros) para o mundo todo. O preço era proporcional à exclusividade: US$ 20 mil cada uma. 
2006 
● Lançamento da BE FABOLOUS, uma edição limitada do champanhe MOËT & CHANDON BRUT IMPERIAL com a garrafa cravejada e decorada em dourado com o Golden Swarovski Crystallised Elements (ouro cristalizado Swarovski). 
2008 
● Lançamento da edição especial dedicada às mulheres chamada Coffrets, uma poderosa caixa de madeira laqueada, acolchoada e forrada com pele de carneiro cor-de-rosa, em que repousa a garrafa Jeroboam (3 litros) da deliciosa MOET CHANDON ROSÉ, trancada por uma chave dourada com pingente também cor-de-rosa, tudo com ares de boudoir do século XVIII. Apenas 75 unidades foram produzidas, que podem ser adquiridas pelo preço de R$ 6 mil. 
● Lançamento do MOËT & CHANDON MIDNIGHT GOLD, um case de edição limitada e com design de Camille Toupet, feito com pele de cordeiro, coberto com ouro e cristais Swarovski costurados artesanalmente. Tudo inspirado nas borbulhas de champanhe. 
2009 
● Lançamento da edição especial e limitada com CHILL BOX, que além de ser um elegante estojo cilíndrico dourado, serve como cooler, onde através de uma inovadora tecnologia, sem utilizar gelo ou água, resfria o champanhe a 10°C em 15 minutos, conservando-o assim por quase duas horas. 
● Lançamento da MOËT CELEBRATION CASE, um luxuoso coffret que trazia uma generosa Magnum (garrafa de 1.5 litros) de Moët Impérial, um Chiller que permitia gelar a garrafa em apenas 15 minutos sem necessidade de gelo nem água, 8 taças de cristal e 8 Moët bubbles (borbulhas douradas). Cada borbulha continha uma jóia: uma Medalha adornada com cristais Swarovski de diferentes cores para personalizar as taças.


A sede 

As caves da MOËT & CHANDON estão localizadas na estreita rua principal da cidade de Épernay, à uma hora de trem de Paris. A empresa, que possui e utiliza as mais avançadas tecnologias na produção de champanhes, prefere se apresentar aos seus visitantes não com esse lado moderno que qualquer empresa com dinheiro pode comprar, mas sim com toda a sua tradição e história de séculos nesse mercado cada vez mais concorrido. A bela construção, que data do início do século XIX, foi restaurada na medida para manter a história e elegância dos salões e oferecer conforto aos visitantes.


Há visitas guiadas a cada vinte minutos em vários idiomas, onde é possível conhecer um pouco da história da empresa, seu relacionamento com a nobreza e com Napoleão, suas fusões e aquisições até tornar-se uma marca global nos dias de hoje. Na recepção pode-se encontrar as garrafas dos grandes prêmios de fórmula 1 autografadas por Ayrton Senna. Um DVD mostra os lindos vinhedos de onde vem a matéria prima do seu produto e as características do solo e clima da belíssima região de Champagne, que fazem esse produto único. Depois o visitante é convidado a descer uma longa escada que entra terra adentro. Lá embaixo, na penumbra das galerias subterrâneas, a uma temperatura de mais ou menos doze graus, o chão é de terra e as paredes de pedra e úmidas. Neste ambiente é apresentada cada etapa da produção da bebida, desde o assemblage do champanhe, que é feito por uma equipe de apenas treze pessoas lideradas por um Chef de Cave que prova a cada ano mais de 100 vinhos para produzir o champanhe mais famoso do mundo, até o processo de girar as garrafas, colocadas em estantes de madeira com o gargalo levemente inclinado para baixo, que é feito por um único homem que trabalha na empresa há trinta e cinco anos e gira em média cinqüenta mil garrafas por dia. O visitante aprende também que o Chef de Cave (Benoit Gouez) e sua equipe nunca viajam juntos no mesmo avião. A visita é encerrada com a degustação de uma taça do famoso champanhe.


Os slogans 
Be Fabulous. (2006) 
Lê Moment. Lê Champagne. (1994) 
The Living Legend. (MOËT CHANDON IMPÉRIAL) 
The Glamourous Champagne. (MOËT CHANDON ROSÉ) 
The Daring Champagne. (MOËT CHANDON NÉCTAR IMPÉRIAL)

O valor 
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca MOËT & CHANDON está avaliada em US$ 4.021 bilhões, ocupando a posição de número 79 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.


A marca no Brasil

Em 1973, a Maison Moët & Chandon decide apostar no potencial vitivinícola brasileiro e inaugura a CHANDON (sua marca internacional) em Garibaldi, no Rio Grande do Sul. Há poucos anos atrás, a Maison Moët Chandon resolveu investir pesado para transformar a CHANDON em uma marca de luxo. Reestilizou o logotipo reestilizado, lançou campanhas publicitárias emocionais, elevou o preço em 15%, escolheu pontos de venda mais selecionados (como Duty Free dos aeroportos) e bancou muitas festas regadas a CHANDON. Além disso, lançou uma série numerada de 1.973 garrafas da versão Excellence do espumante, ao preço de R$ 99 (três vezes mais do que o normal), sendo a número 1 entregue para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Todos os anos a empresa vende aproximadamente 10 milhões de garrafas do espumante no país.

Recentemente inaugurado, o moderno centro de visitas da Casa Chandon espera os visitantes para conhecerem sua linha de produtos, enquanto desfrutam de uma vista privilegiada dos vinhedos próprios em espaldeira. Em seguida, são convidados pelos enólogos da adega a descobrir a arte de elaborar espumantes naturais de excelência e, participando de degustações orientadas, a despertar e a compartilhar a paixão pelas borbulhas. Atualmente a empresa é líder absoluta no segmento de espumantes naturais “premium”. A CHANDON também é produzida em três outras regiões, todas conhecidas pelos seus terroirs excepcionais: Estados Unidos (Califórnia), Austrália e Argentina (em 1959 nasceu a marca Bodegas Chandon, com produção superior a 100.000 garrafas por ano).

A marca no mundo 
Atualmente a empresa, que é proprietária de 6 km² de vinhedos, destina 80% de sua produção, mais de 2 milhões de caixas, para a exportação, sendo o champanhe mais vendido do mundo. A marca se consolidou como líder de mercado na Europa, além de se desenvolver substancialmente no Japão, principalmente com o champanhe Moët Rosé. Anualmente são produzidas mais de 28 milhões de garrafas da tradicional champanhe. Segundo a empresa, a cada segundo é estourada uma garrafa de MOËT & CHANDON no mundo inteiro.


Você sabia? 
● MOËT & CHANDON é fornecedora oficial de champanhe da rainha 
Elizabeth II.

Dados corporativos 
● Origem: França 
● Fundação: 1743 
● Fundador: Claude Moët 
● Sede mundial: Épernay, França 
● Proprietário da marca: LVHM 
● Capital aberto: Não 
● Chairman: Bernard Arnault (LVHM) 
● CEO: Daniel Lalonde 
● Faturamento: US$ 900 milhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Valor da marca: US$ 4.021 bilhões (2010) 
● Produção: 28 milhões de garrafas 
● Presença global: 150 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 1.200 
● Segmento: Champanhes 
● Principais produtos: Champanhes 
● Ícones: As borbulhas de seu champanhe 
● Slogan: Be Fabulous. 
● Website: www.moet.com


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).


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